Ambos estavam a um passo de entrarem na vida um do outro. Destino. Acaso.
Não se sabe.
Não existe motivo certo para se apaixonar por alguém. Qualquer forte atração naquele momento podia ser confundida, sim.
Era nisso que Ele acreditava.-Era sobre isso que ela se indagava, inerte do outro lado do bistrô. Olhando uma parede. Verde musgo. Eu acho. Olhando uma quadro talvez. Um deles.
Estava triste ou preocupada. - Ou aparentava estar!-
Helena?
Helanaaaaa? -
Ah, Oi. Desculpe eu estava bem longe agora.- Disse despreocupada por parecer dopada.
-Oi, querida. O que você acha? Eu deveria tira- lo daqui não é? - Sem nenhuma atenção na colega e funcionaria.
- Não gosto desse quadro! Não gosto de nada que tem nele. Não gosto dessa parede. Isso aqui é verde musgo? É feia!
-HELENA?-
Tem um maluco do outro lado. Ele tá pedindo amor no café. E quer ver a gerente. É melhor você ir lá. - Acho que eu ouvi o tom de deboche da garçonete de longe!
-Talvez eu não fosse assim tão macho. Porque minha única vontade era a de sair dali. Talvez correndo. -Nossa! Eu deveria ter apenas pedido o telefone e ponto.
Senhor?- Ela veio com o mais lindo sorriso de canto de boca. E nesse momento eu me casei com o sorriso também.
Algum problema?-
-Não.
Aproveite o café. - E foi se retirando. Acho que a sensação de serviço prestado a deixava satisfeita.- Ou ela tinha me achado bonitinho. -Não sei.
- A metáfora na entrada do seu local de trabalho me deixa um pouco preocupado. - Comecei. Quase que sem pausa para respirar.
Algumas pessoas não sabem o que querem. Até encontrarem.- Eu venho aqui há dias. Eu olho você. E você está sempre olhando aquele quadro. Ou é aquela parede? É verde musgo?- Nesse momento ela sorriu mais uma vez. - Parecia aprovação. - Talvez aprovação com misturas de deboche.
O fato é que eu entro aqui todos os dias procurando amor! amor no café. amor nas comidinhas. amor naquela parede. Que aliás. É feia.
Mais no café não tem amor. As refeições são as mais gostosas, mais não tem amor. A parede é Feia, não tem jeito.
E a única coisa pela qual meu mundo gira e meu ar falta, É quando eu olho pra você. Então me esclareça. Se eu encontro o amor que quero em você. Você sairia comigo um dia desses? -Ela estava atônita.
Acho que eu a assustei não é?- Eu perguntei. -Cheio de dúvidas daquela abordagem.
Ela estava certa! A garçonete. - Ela disse, sem precaução.
Você é realmente maluco. -
Entre tantas coisas, Um largo sorriso.
Quem escreve
- Juliane Policarpo
- "Os senhores me desculpem, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu".
"Cada flor do meu jardim"
Powered by WordPress
©
"Flores no jardim" - Designed by Matt, Blogger templates by Blog and Web.
Powered by Blogger.
Powered by Blogger.
Patricia Porto Marketing Digital | 17 de outubro de 2013 às 05:43
Que legal, eu li a parte 1 para entender melhor.
Parabéns.
Primeiro texto do Blog Diário do amor. Venha fazer parte você também! :)
diariodoamor15.blogspot.com.br
Bird | 20 de outubro de 2013 às 20:52
Falei que faltava amor na vida dele...Mas não achei que estivesse apaixonado pela dona do bistrô o__________o
:::: {Emilie Escreve} | @emilie_escreve
Juliane Policarpo | 21 de outubro de 2013 às 13:11
É! Ele encontra nela um ser reconhecido e motivo pra sorrir. Normalmente é assim que as mais remotas paixões começa! *-----*
Beijo!
Mayra Borges | 21 de outubro de 2013 às 18:15
Ahh eu acho que esse: "Você é realmente um maluco" pode ser considerado com um sim, não é mesmo?
Beijos
eraoutravezamor.blogspot.com